Os treinos solitários sempre foram práticas bastante comuns, principalmente entre os jovens. No entanto, as academias se tornaram uma febre a partir dos anos 90, oferecendo atividades para todas as idades, sexo e classes sociais, com benefícios que em muito ultrapassam os relacionados ao corpo.
Comprovadamente, os treinos físicos são capazes de tonificar regiões ligadas ao cérebro e resultar em um bem-estar físico, mental e, até mesmo, espiritual.
Porém, a forma de execução dessas atividades ainda gera uma série de controvérsias, principalmente com relação à necessidade de companhia de um profissional capacitado ou não durante os exercícios.
Por isso, o objetivo desse artigo é chamar a atenção para as principais desvantagens de realizar treinos sozinho. Desvantagens que certamente vão surpreender aqueles que ainda tinham dúvidas quanto à sua eficácia.
1. Não estimula a produção de alguns neurotransmissores
O treino com orientação e unida as informações desafiadoras dadas pelo personal, estimula a não desistências de alguns movimentos, aumentando a fadiga periférica e central equilibrada, auxilia a liberação de endorfina, acabando por aumentar a sensação de bem estar pós treino.
2. Dificulta a criação de metas
Isso porque um profissional terá dados científicos sobre o seu atual condicionamento físico (através de uma avaliação física criteriosa), e, com isso, poderá desenvolver um plano de atividades de acordo com a sua realidade, aliando o que você quer com o que você precisa.
Quando se treina sozinho, essa preocupação é quase inexistente, e o indivíduo passa a exigir demais ou de menos do seu corpo, podendo adquirir lesões ou passar longos anos sem obter resultados concretos.
3. É menos motivador
Não há dúvidas de que a motivação é um ingrediente essencial para qualquer tipo de atividade. Nesse sentido, um estudo publicado no final dos anos 60 pelo psicólogo norte-americano, Clayton Paul Alderfer, concluiu que o ser humano é motivado por algumas categorias de necessidades, entre elas a necessidade de relação, que faz com que busquem relações interpessoais (profissional x cliente) que, no caso em questão, passa a servir como fator estimulante para o progresso com os exercícios.
4. Prejudica a disciplina
A disciplina também é bastante prejudicada quando se treina desacompanhado, pelo simples fato de que um instrutor lhe ajudará a manter a concentração, a atenção aos movimentos certos e constantes, além de corrigi-lo quando estiver executando os movimentos de forma incorreta.
5. Não há evolução perceptível
Para que se percebam mudanças visíveis no corpo e resultados práticos com os exercícios, é preciso que haja alterações na rotina das atividades de acordo com o que for observado pelo instrutor. Dificilmente o próprio indivíduo perceberá a necessidade desse tipo de alteração.
6. Não terá uma orientação profissional
Sem dúvida, a principal desvantagem de estar sozinho durante os treinos é o fato de que não terá os seus movimentos corrigidos por um instrutor experiente.
As repetições de cada movimento, o modo correto de executá-los, a intensidade, as pausas necessárias, períodos de hidratação, entre outros cuidados podem ser decisivos para a obtenção de resultados com segurança.
7. Não saberá calcular o seu progresso
Imagine que você atingiu o patamar ideal que há muito vinha buscando durante anos de exercícios intensos, porém desordenados e sem método!
Mas, e agora? Onde está toda a documentação com o seu progresso até aqui; as avaliações periódicas que lhe ajudaram a chegar nesse patamar? Sem a avaliação da eficácia dos exercícios, será praticamente impossível mudar de rumo, caso seja necessário.
E então, esse artigo satisfez as suas dúvidas? Deixe a resposta como um comentário e aguarde novas publicações sobre o tema!